des(alinhando) os pensamentos

Se tem uma coisa gostosa na vida - entre tantas, e não considerando o grau de gostosura..rs - é termos lembranças.  Lembranças ruins vêm em pequenos flashes e logo damos um jeito de afastá-las. Lembranças boas estão lá, para que possamos pegá-las sempre que tivermos vontade.  E aquelas lembranças que aquecem a alma e fazem (ainda) o coração bater acelerado? Quem não as tem? Os posts "Recordações e Memórias - Amores Perfeitos e Imperfeitos" são para eu lembrar de momentos em que amei ou me senti amada de alguma forma.  Preparem os corações, pois aqui aparecerão músicas de "mil novecentos e guaraná de rolha", mas que um dia me disseram algo. Muitas vezes serão histórias chatas, mas que para mim têm algum significado. Vou começar com música, que é o meu chão. Quando eu tinha uns 14 anos, me engracei pelo primo de uma prima do meu primo...rs. Sim, é isso mesmo. O ano era 1986. O moço tinha 19 anos na época, mas namorar nem se cogitava naquela época.

No mesmo dia do primeiro post acabei a leitura do livro. E confesso que gostei do rumo da história. Para minha supresa, tinha o primeiro capítulo do segundo livro "Cinquenta tons mais escuros". Não resisti e ontem, véspera de natal me dei os outros dois livros de presente. Bom ler um romance que aborda o sexo como parte fundamental de um relacionamento, vai de encontro ao que penso. Apenas achei muita enrolação em certos momentos. Parece que não tinha tanto assunto para uma trilogia e a escritora encheu linguiça. E falando na escritora, essa merece aplausos - um assunto polêmico para quem não conhece ou "tem nojinho", colocado de forma que não impactasse tanto, em meio à uma história de amor. Não que não haja amor entre casais que praticam BSDM, bem pelo contrário, grande parte desses relacionamentos são muito duradouros, até "para sempre", exatamente porque para ter uma relação assim, a confiança deve ser extrema, afinal é uma entrega absoluta. Mas

Tenho um sentimento confuso, que talvez seja até uma certa aversão a tudo que se torna modismo, apesar de muitas vezes ter vontade de ter, ler, ouvir ou assistir. Um exemplo é o filme Titanic, o assisti depois de 8 anos de seu estrondoso sucesso e de todo mundo falando nisso - ligava a TV só se falava em Titanic e Leonardo Di Caprio, sem contar a música, na época eu dava aulas de inglês, nem preciso dizer né...enfim, o papo é outro. Confesso me que senti tentada a comprar "Cinquenta tons de cinza", mas sempre que ouvia alguma mulher comentar sobre, como se sexo e fetiches tivessem sido descobertos este ano, perdia a vontade. Acontece que ganhei o livro de uma querida amiga, e comecei a lê-lo hoje. E por isso estou aqui, quero dividir minhas opiniões. Nem que seja comigo mesma. Primeiro ponto - não é um livro aconselhável para quem não entende que o sexo vai bem além de um papai-e-mamãe. Tem quem se horrorize com certas práticas. Não simpatizo com a prática de BDSM, mas