A Ventania

Assovia o vento dentro de mim. Estou despido. 
Dono de nada, dono de ninguém, nem mesmo dono de minhas certezas, 
sou minha cara contra o vento, a contra-vento, e sou o vento que bate em minha cara.



E assim o mestre se despede. A ventania, aquela da qual nunca conseguiremos fugir, veio e o levou. Há dias ensaio voltar, e nada melhor do que voltar com um pedaço de magia escrito por ele, que hoje se foi: Eduardo Galeano. A ele, minha admiração, sempre. Vai Galeano, mas saiba que as veias da América Latina pulsarão por ti, sempre.

A ventania, do livro O Livro dos Abraços.


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